Na natureza quieta,
uma manhã desperta
esmaecida e fria,
partejando o dia.
Tenta proteger o corpo
-do frio que não sofro-
pobre mulher de rua
conhecida por “Lua”!
Essa mulher -quem sabe-
vivida, de tantas fases,
pintou mil céus em quase
bem e de mal me quer...
Foi muito linda quando nova
e dessa beleza retém provas
na face, no olhar esquivo
quiçá brilhante, quiçá ativo.
À herança, como horizonte,
expõem uma lua sob a ponte,
fantasmagórica volta do ontem
na derradeira fase minguante.
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