sábado, 5 de julho de 2014
TRIÂNGULO
Belisca João o pé de José que bate na bola;
Belisca João o pé de André que bate na cara de João;
João não reflete, se perde, reage e bate em André;
José se intromete, atrapalha, separa João e André;
Uma bala, uma faca, a pedra, é o fim de José.
É João, é André, é a fuga, é o medo, a noite, a morte!
Quem matou?... Quem morreu?... João?... André?...
Oh, José!
Quem fugiu?... Quem morreu?... João?... André?...
Oh, José!
João e André, três anos depois, é a condicional;
Já não é o João, já não é o André, são fantasmas
Libertos das grades de ferro da penitenciária,
Prisioneiros das grades chamadas lembranças
Que beliscam João, que beliscam André,
Se intrometem, atrapalham, separam João e André,
Como outros josé que trazem José...
Belisca João o pé de André que lhe bate na cara;
João não reflete, se perde, reage e bate em André;
Uma bala, uma faca, duas pedras, é o fim de João
Uma bala, uma faca, duas pedras, é o fim de André...
E José?... Morre agora, José!
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