Vez que outra, calmaria,
adiante noites e dias
seguindo rumos e teias
onde anjos e demônios
dominam cenas e areias
às orgias desenfreadas
da explosão dos hormônios,
logo ali a encruzilhada.
E tudo que passa agora
e tudo já foi embora
como ogivas nucleares
entre minha sorte ou azares
corroídas em meu nada
que já foi ou é morada
de antigas falhas, pesares,
desses seguidos andares,
até que a morte os pare,
na vida que assim estanca
por entre acasos, barrancas,
em fim de caso, não raro
à noite do meu desamparo.
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