Não quero ser resposta de tudo
nem metrificar o infinito,
antes quero transitar o verde
e viver o simples. Só isso.
Para que mistérios e sofismas
se a vida é gratuita?
De que vale o brilho, se cega
e afasta os outros de mim?
Não quero ser mito, nem mitificar-me,
antes quero ser eu, e viver-me.
Para que mistérios e sofismas
se o amor é gratuito?
De que vale o ódio, se corrói
e expulsa a luz de mim?
Não quero ser o só de agora,
sem a fantasia do tudo adiante.
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