Não queiras tirar de mim, mais do que tenho
Nem que eu faça mais do que posso
Creio conhecer os meus limites, sempre os exercito
No nível máximo do que nem sempre é nosso;
Na corda bamba do quero, último alento do espelho
Dou o que tenho, dou o que sou, dou-me e só
Todos sabem disso ou fingem saber e eu acredito ...
Certo ou errado, o tempo passa todo o tempo
E, na verdade sou eu quem passa o tempo todo,
Um dia desses não voltarei, estarei mudo, ausente,
Meu futuro não se fará presente, do meu passado
O tudo em ti e em mim será mais nada; fim de jornada,
Giz apagado na lousa fria de um final de madrugada.
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