Quebrei as amarras da vida craseada
às cancelas de mim,às correias do sido,
amarelecido, partido, perdido,
sem paisagem ou ruído, destruído
no borbulhar de uma taça sem graça.
Nos toscos degraus do agora, a espera
que cansou de ser só espera, após
disfarçar-se de sonhos e mágicas,
virou a página para um novo só!
Enquanto isso se passa, contratempo,
o tempo escorrega no limo da pedra,
indo do vazio à escuridão onde medra
mais do meu, um tanto do teu, nada!
... o meio-fio, parece, intransponível
e todo sorriso se torna impossível ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário