Por favor, deixe-me ser como sou ou penso /
Não retire de mim a chama de fé ou senso, /
Nem ridicularize o piegas que me abastece; /
Antes, beba o néctar que, acredito, ofereço /
Embriague-se disso e mais que desconheço /
Nesse andar pleno no sobressalto que acontece. /
E, bem assim, de olhos bem abertos, suponho, /
No encontro dessa realidade com os sonhos /
Seremos o bem que chega e não se despede /
Firmes no curso desse todo que em nós reparte /
O insuspeitável requinte de uma obra de arte, /
Deixando indeléveis marcas do nosso adrede. /
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