quinta-feira, 4 de julho de 2013

NA TARDE DO SÁBADO


De súbito, um raio rasgou a garganta da tarde
libertou o vento que, furioso, varreu a calma do sábado
e nuvens na orgia, pintaram o quadro de chuva,
desabando a magia fez-se a tempestade.

Nem era verão, o sol escondeu os seus raios
diante do raio que impune brincou
de assustar os humanos na tarde do sábado.

Enquanto lá fora o inusitado ocorria
nos dois, no improviso da fantasia em raios nos dávamos
e beijos raiados, há tanto ansiados, fustigaram o não
que a realidade gritara ao amor que explodia.

Em nós toda a festa do sol esperado
gerando em magia incontida o amor,
ao viver um início de céu na tarde do sábado.

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