... E porque não se conformava
com a chegada da alvorada
deixou-se ficar apesar dos protestos
e esforços de amigos e amantes.
Vivera a noite em toda sua trajetória
e o dia, apesar da luz e pela luz
deveria ser uma canção envolvente
que o transformaria em história.
O sol surgiu e sugou o orvalho teimoso
e, juntando-o a outros iguais,
fê-los nuvem e, mais tarde, chuva.
O chão, o rio, o orvalho conheceu o mundo
e sem saber como ou por que
morreu na noite da dor de uma mulher...
A alvorada enfim havia chegado!
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