Percorrera o domingo de sempre
com o sentimento emperrado na sexta.
Todo o esperado, do nada que tinha a esperar
como sempre, não viera. E ela sabia...
Passava solitária, sem lembranças
e domingos passavam, sem deixá-las.
Ah, quando moça, tanto amor desperdiçado
ah, quantos sonhos para o nada de agora.
Nem mais sonhos existiam,
definhando sem eles, no asilo...
Solitária, apenas o sopro da fé a mantinha:
Vivia! Ainda que sem nada, vivia!
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