quarta-feira, 17 de agosto de 2016

ENTERNECIMENTO


Como quem olha, enternecido,
Uma criança dormindo, sorrindo,
O pueril da inocência dos que tem fé...
Assim quis te olhar, riso franco,
Da cor do espanto, do que se era ou é
E, mesmo sabendo que sem palavras
Dissemo-nos adeus, cena fútil dos dois,
Que nada voltará, nem foi e nem será
Guardo em mim aquele olhar, sem depois...

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