E todo argumento que às vezes te falta,
da cara do mundo, da cara do tempo,
o dito argumento sempre te assalta.
E toda a ternura que às vezes te basta,
da cara do mundo, da cara do tempo,
o dito argumento sempre te assalta.
E todo este ódio que às vezes tu exaltas,
da cara do mundo, da cara do tempo,
não é argumento que este é a falta
que ao animal basta.
E todo o momento de dor, de alegria,
é a cara da vida que mostra seu dia,
é a cara do mundo que ri ou que chora,
é a cara do tempo que fala e que dança
por sobre a balança de tua própria cara.
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