terça-feira, 8 de abril de 2014
DIAS DE DERROTA
Abateu-se sobre mim a tempestade
e me prostrou...
sinto-me um quase nada, um nada
enquanto meu coração bate automaticamente,
a alma está morta, meu corpo fenece.
Sou lavoureiro que perdeu toda a colheita
e no desespero nem a prece é lenitivo,
nem o sonho é refúgio.
Subi a montanha para olhar o mundo e caí
agora é ele quem olha para mim.
A dúvida é cruel quando não se acredita
nem mesmo na esperança.
São dias de derrota, dias de tristezas
e o cinza habita minhas entranhas...
Estranha a vida, praticamente de incertezas,
me faz morrer mil vezes a cada instante,
sinto-me só, terrivelmente só, com meu fracasso.
A vida se renova, sei bem disso
e quando retornar a antiga claridade
e sonhos bons revestirem a realidade,
serei novamente eu, serei um riso,
e nem estarei tão sozinho,
minha face regozijará em Deus
e minha alma reviverá de céu!
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