Como me pesam os tantos outros de mim mesmo
Porém mais leves são do que os outros tantos
Que já fui sem ser, tive sem ter, pleno do espanto
De haver desperdiçado tanto tempo a esmo...
Pouco importa entretanto nada disso reflui
Em teses complicadas, complexas do que fui,
Em amanhãs que tenho certeza outros de mim
Virão trazendo dissonantes ruídos de um agora
Que passará por eles como passara outrora!
... E serão quase sempre recomeços sem fim ...
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