quinta-feira, 26 de julho de 2018
POEMA POBRE
Sem rima, segue a vida
Desde o início o pranto,
O riso, a despedida!
Estes tempos de senzala ingente
Marcam recantos, cantos e preces
No escuro que apronta labirintos
De vaidades que nos mentem
Nobres...
E tudo passa a ser o que se esquece
E tudo passa a ser o que pressinto
Pobre...
Como o sorriso que fenece,
No homem
O embuste prevalece
Em quem é forte e mais permanece,
A fome!
São duros os embates do eu sozinho
Neste singular, sem plural, descaminho,
De agruras.
Não há sol, nem socorro
Por isso morres como eu morro
Em amarguras.
Além, dobram sinos pelo que somos
Poema quebrado, pobre, desidratado
De amor que sequer e nunca fomos!
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