Nem sei se mereces o processar da inclemência
Do inverossímil quase do inacreditável outrora
E pouco se me dá se o peso de tua consciência
Rebente a ponte pênsil em que a repousa agora.
E daí se trevas envolvam teu deambular volátil
Que não é meu e nada é meu, nem teu ou nosso
E disso o nada ou muito pouco, te resgate frágil?
Não entendes o óbvio, que desprezar não posso,
Voas ao perigo sem asas, nua, desembaraçada
Embora tudo isso que, vejo e sei, virá à frente
Eu nada posso fazer para evitar tua derrocada
Eis-me todo inútil para te salvar perenemente!
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