sexta-feira, 5 de abril de 2013

BALANCETE


Roçar os pés descalços sobre a relva
N'um lúdico momento d'um segundo.
Fugindo, corpo e alma, desta selva
De pedras e pesadelos de meu mundo.

Seguir o rumo solto e sem alarde
Dos sonhos retidos em areias gastas
E realizá-los sem importar-se, tarde,
Ou como o antes que por ser se basta.

E repercutir n'um arco-íris o universo
De amor cantado ao infinito, em versos
Do grande amor que nos abraça à vida.

Assim perenizados, atos e pensamentos,
Na glória e êxtase de tantos momentos,
N'um desatrelar de ilusões perdidas.

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