sexta-feira, 5 de abril de 2013
CORAGEM!
Abre as portas que mantém trancadas
Espanca o medo, dê fuga à vida encurralada
Não há ilusão que não possa ser ressuscitada
Deixe fluir o sangue coagulado
Da ferida crua dos sonhos fracassados.
Enfrente suas tormentas de uma só vez
Sem mais delongas, medos, sem mais talvez
E ao sobrar inteira dessa luta desigual
Haverá sóis e luzes extirpando o mal.
Dar-se-á conta então do infinito do doar-se
E mesmo tonta, fraca, embalada por dar-se
Abrirá portas e janelas e, mais atrevida,
Todas as comportas ao sumo chamado vida...
Ela é de graça, de graça é o prazer
À graça da taça, à graça viva de viver
O sonho não morre, nem a dor fenece
Na própria dor, nem o amor, na prece...
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