domingo, 30 de dezembro de 2012

Além do além

Ah, desnudar-te como agora
e te acariciar fundo;
sentir teu jovem corpo
resfolegar pelo meu,
viscoso de quero tudo
e quero mais... e quero!

Tua boca quente
inundada de lascívia
percorrê-lo, repousada
no veludo de tua língua...

Sentir teu corpo, vibrante
catalizador deste prazer,
enlaçar-me na escaldante rosa
de todos os sentidos...

Nascer adulto desta morte
prematura, no feérico repouso
dos teus lindos seios...

Ah, desnudar-te como agora
e chegar no âmago da alma,
sendo nela o que corpo pede,
gerando o infindável gozo
que o infinito esconde...

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