domingo, 30 de dezembro de 2012

COSMOS

Como sempre estou passando
alternando o meu compasso
ao desocupar espaços
ditos nunca ocupados.

Há no ego galopado
extremado de suores
desperdícios e valores
descartáveis e encartados.

E o hoje que hoje passa
passa em mim por travessura
deixa luz, deixa amargura,
leva ao ontem toda a graça.

Ser, não é, foi, virá a ser,
o fazer do que está pronto
gira à vida, sai do ponto
volta ao dito por dizer.

Espelho do tempo revela
pelo cosmo da verdade
há uma só eternidade
para todas as estrelas!

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