domingo, 30 de dezembro de 2012

Sem premeditação

Nada foi premeditado.
Imperceptíveis, nos aproximamos
além da conta. Sem nos darmos conta...

E o apêlo estava em teu corpo...
e no meu.

Como em um bailado
a inaudível música
nos impôs o quero

Tudo a ser vivido...

E tu, sem véus, desnudaste
o sim e o agora!
Sugando de mim o sumo,
colhestes o que querias...

E mais quiseste
ofertando-te inteira
e novamente e novamente...

Nada foi premeditado.

O fim, se vier,
também não o será!

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