Nada foi premeditado.
Imperceptíveis, nos aproximamos
além da conta. Sem nos darmos conta...
E o apêlo estava em teu corpo...
e no meu.
Como em um bailado
a inaudível música
nos impôs o quero
Tudo a ser vivido...
E tu, sem véus, desnudaste
o sim e o agora!
Sugando de mim o sumo,
colhestes o que querias...
E mais quiseste
ofertando-te inteira
e novamente e novamente...
Nada foi premeditado.
O fim, se vier,
também não o será!
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