domingo, 30 de dezembro de 2012

Jogo de Cintura

Certo! Estamos encalacrados,
a sorte nos foi madrasta
dentre todos da comparsa
somos os bodes expiatórios
e todo esse falatório
que corre pela cidade
- intriga de despeitados -
são lorotas, não são verdades!

O vento forte derruba
as árvores, as mais frondosas,
mas o arbusto que se verga
tem mais jogo de cintura...
Os remansos são traiçoeiros
e nem nos adianta o retovo
hoje, na boca do povo
bem no meio do formigueiro...

Mas, gaudérios e caborteiros,
sabemos que assim é a história,
O POVO NÃO TEM MEMÓRIA
nisso apostamos o jogo
e amanhã, olha nós de novo,
rente que nem pão quente,
engambelando, na manha,
nas promessa de campanha.

E o que a gente proponha
sem pejo ou  sem vergonha  
explode em corrupção,
e os bens e os contrapesos
são isentos de devolução
como o chefe do esquemão
(nem julgado) não vai preso.

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