Mesmo quando te perdi, saí ganhando
um sonho de criança e mais...
Cantavas no portão uma canção de amor
que falava em folhas mortas pelo chão...
Quantas despedidas vãs fomos morrendo
um dia, sempre e outro e mais...
Ficou no portão aquela canção de amor
que falava em folhas verdes do verão...
Passo na mesma rua e vou lembrando
aquele sonho de criança e mais...
Ouvindo no coração a canção de amor
que falava em estações e em jamais...
Vivificadas imagens vão se formando
por sobre um portão imaginário e mais...
e as folhas caídas no ora solitário verão
jazem no fundo da estação nunca mais...
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