sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Atualidade (Era uma vez, na internet)

Transitar o impossível pelo cotidiano
esquecido do óbvio antes presente
sem receios ou medos perdidos anos
volatizando tédios enganando ausentes...

Voar na máquina eletrônica abrindo portas,
apertando botões, mecanizando o etéreo
matando apelos surdos em berros mudos
na jaula dourada civilizadamente imposta.


Tudo ao alcance do tudo na tecla, no tubo
nem mais talvez, não sei, ou folhas mortas
e dois e dois são mais que quatro e existe
onde o universo (des)encontra seu limite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário