Pobre de mim, escudeiro
de poucos inteiros
e muitas frações
de maioria impróprias
que guardam bazófias
e contradições.
Sigo embriagado de vinho,
de mim, de sozinho,
de pão e de circo,
rodando no risco
do sim e do não.
Menor do nada que venho
é o nada que tenho
e me faz perdedor,
eu que saí do infinito
de um ventre bendito
como um vencedor.
Perdi em andanças vazias
as origens que tinha,
me fiz perdedor...
Pobre de mim, escudeiro
de poucos inteiros
de sonhos, de amor...
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