Tirem o meu horizonte
tirem o amanhã, a ponte
e não mais viverei
assim é a lei, bem sei.
Porque o rumo se detalha
no cortante ir e vir
pelo fio dessa navalha
que corta e me faz seguir
como espuma e incerteza
na vivência desse medo
que sintetiza o enredo
entre algozes e presas.
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