Por
vezes sou o que nunca pensei ser,
sem
ter porquês, sem sequer fazer
na vida, na maré retrátil, maré sem fim
de
idas e voltas dentro e além de mim
Também
um sair, andar, voltas de não ou sim
n'um
ir e vir que vem p'rá mim ou sai de mim
Por
vezes me sinto a tese, antítese ou a síntese
do
mal, do bem que há em tudo e assim
cego
de não, cego de sim, início, meio, fim
à
roda viva por entre arestas cor de carmim...
Espelho
e Vida, meu folhetim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário