Há
um pouco de pressa em mim, em nós,
Para
chegar, melhor, para voltar
Após
quase um século de distância
E
poucos metros de ilusão e aprendizado.
O
ritmo não é frenético e a vida cansa
Na
presença da paisagem esquelética
E
célere ida e vinda à criança, à dança,
Tudo
é ânsia, misturados noites e dias
Nesta
elegia elétrica, sendo a esperança
Matiz,
matriz e agora, passando na farsa
Onde
grassam vertigens desgovernadas,
Aurora
do amanhã que já se foi embora.
A noite entrevada deste quase ido, anuncia
O
fim de madrugadas, dos tempos, dos dias...
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