Dar-se-á a passagem
pela luz,
pelo barco, pela ponte
ou o que mais,
nunca pelo ontem, senão
pelo jamais!
Todos indo e voltando à
cruz,
crianças, cirandas
inumeráveis
das idas e voltas,
inevitáveis.
Alguns bem cedo, cedem
a vez
a outros que, tardios
sem o talvez
do esquecimento, adiam a
viagem.
E sendo sol, chuva,
vento ou aragem
ir-se-á adiante nesse
refluir eterno
de um sem se saber qual
estação,
de um pode ser verão,
inverno,
de um quase nada de
razão
nas incógnitas de
amanhãs iguais
de insondáveis tempos
desiguais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário