sábado, 5 de setembro de 2020

PLENITUDE

Cansei de viver no ontem, no futuro, no indizível / passando pelo hoje, quase imperceptível! / Quero viver o agora, o agora eu quero viver / intensa e unicamente mesmo que tenha de morrer / ou matar o antes, o depois e quem sabe o durante, / não importa, ressuscitar o eterno dos instantes, / viver plenamente o sublime sem medo, sombras / ocultas nas trevas e riscos do que me assombra, / sem me deixar cegar pela falsidade e o brilho / desse efêmero ter e da dor do passar e ir embora / acorrentado à contagem do escoar das horas!

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