Cansei de viver no ontem, no futuro, no indizível /
passando pelo hoje, quase imperceptível! /
Quero viver o agora, o agora eu quero viver /
intensa e unicamente mesmo que tenha de morrer /
ou matar o antes, o depois e quem sabe o durante, /
não importa, ressuscitar o eterno dos instantes, /
viver plenamente o sublime sem medo, sombras /
ocultas nas trevas e riscos do que me assombra, /
sem me deixar cegar pela falsidade e o brilho /
desse efêmero ter e da dor do passar e ir embora /
acorrentado à contagem do escoar das horas!
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