domingo, 19 de maio de 2013

NO RIMAR DOS TEMPOS


Perdoem-me, amigos e inimigos
as forças faltaram
e o basta se fez definitivo...
Permitam-me rogar, no derradeiro alento,
não lembrem tão somente deste instante
- antes, lembrem-se daqueles bons momentos
em que fui em cada um,
pelo supremo prazer de ser nenhum...

... E retirem de minha parca história
o legado que, vaidoso, penso vos deixo:
É o amor o infinito e a trajetória
fluindo para o sempre e para os outros,
esse amor que exercitamos tão pouco
nada nos custa e não tem medidas
é o passaporte à verdadeira vida,
é a vida eterna no rimar dos tempos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário