O que
olhos e mãos invisíveis da alma viram, tocaram, sentiram
não está
ou cabe em enciclopédias, nem pode a história marcar a palma.
Nem tudo
foi ou está escrito; existem comédias, tragédias, crises,
ilusões e
passagens de infinito, nesses desvãos do ontem e do agora
que teimam
passar como que por fora de sua dimensão real e absoluta.
Adiante o
nada a tudo espreita - e desse nada se refaz a luta -
E desse
nada, a oração refeita...
Passam
entre guerras, vitórias e derrotas, diversas rotas do passar efêmero
perseguindo
luas, desdobrando espelhos, nos insondáveis fundos desse medo.
Há que se
ver além das reticências, mesmo ao galope desse desenlace,
porque do
alçapão das consciências escapam sulcos que povoam faces...
E na
agonia da dimensão transitada a vez do tempo é sempre a estrada
íngreme,
curva, escassa, torta, presa aos desígnios de inexcedível força...
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