Nos
confins desse desate, calmaria, desempate, para a nau no quanto
baste.
É chegado
o entardecer...
Luz de
vela, tremulante, já não há seguir adiante, nem retorno ou pode
ser.
Falsa
calma reprimida toma conta, entorpece, fecha os olhos, faz-se prece,
n’uma
dor quase suicida... Esquecer, prostrar-se em nada,
não
existem madrugadas, nem há mais alvorecer...
A contagem
regressiva atropela o recomeço neste ser que se completa
pelo
avesso dos sonhos, metáforas e limo das metas, por onde derrapa a
vida...
Como
enfim, disse o poeta, se há um barco ancorado nas águas do
improviso,
navegá-lo
é preciso, desde o sempre até o fim...
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