sábado, 14 de março de 2015

VINHETAS

    
Passam ao largo, vinhetas
Que se encontram no infinito
N’um concreto apressado
Nelas o infinito meu
E no meio fio da sarjeta
Descobre o nós com o seu
Navalhas cortam passados.
Despido de qualquer mito...
Nem tudo é o que parece
Sai, chega, vai, volta
O direito do anzol é torto
Pelas trilhas desbotadas
Perder a vida é estar morto
Expandindo nas estradas
E na morte a gente esquece...
Um quê de natureza morta
Os trilhos são paralelos
Que se acende e revigora
Com começo, meio e fim
No sim d’alma rejuvenescida
Em verdade, são assim
Pelo sopro que produz a vida
Com a aparência daquelas
Pelo vigor d’uma nova aurora!


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