Um longo
punhal de lâmina afiada,
ares
soturnos,
corta a
garganta de uma alvorada,
desatando
raios, explodindo almas...
E do
noturno ido, sem palmas,
restou
esquecido o confete de lágrima.
Apesar disso, eis que surge o dia
parindo ilusões na manhã que chega
reciclando águas que ficam presas
à umbelical febre dos que odeiam.
E os teus olhos, de minha elegia
ironicamente consagram toda agonia!...
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