Corta o
espaço da boca da noite o riso nervoso de bruxas e duendes,
assustador,
febril, estridente bate nos ouvidos da gente como açoite
e pior,
bem pior, jorra a adrenalina no fluxo sangüíneo, gelatinando artérias
do cenho
franzido à boca tão séria, os poros explodem em medo de esquinas.
E tudo se passa n’um pavor crescente que a lua reflete e esconde,
demente,
dragão e São Jorge em luta mortal - Quem venceu, quem
vencerá? -
Nas mãos,
o destino - passado, futuro, presente - As cartas não mentem...
Astros comandam os homens, o mítico adorna a corola da estrada.
e o terror
está no ontem que passou e não volta.
O hoje e o futuro (que nem
sempre chega), vestidos de mel ou de sal,
são páginas que pairam
solertes entre os
mortais, vindas do antes...
... Flertes do agora, para o nunca mais...
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