sábado, 29 de junho de 2013

COMETA


Veio do acaso que a ninguém pertence
da luz que cega mais do que ilumina
e todos foram pegos na armadilha...

Ante a menina, os vassalos, ajoelhados
ofertaram flores sem espinhos ou pecados
e perfumavam seus sonhos indecentes...

De tudo aproveitou, o fogo fátuo,
exaurindo as almas das presas encantadas
e, buraco negro, não devolvia nada...

Como veio, partiu, deixando ocasos
não mais menina, luz, paixão, acasos,
fugaz passagem que não deixou rastros...

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