domingo, 2 de junho de 2013

OUTONO


Reviso e digo, em sonolenta frase
a fase quase ao prematuro outono
que nem aponta mais do que este sono
de um belo sonho que me chega tarde.

Rebusco a base do meu resultado
na fase quase ao prematuro ido
e o nada encontra o nada que tem sido
o tanto pouco que tenho alcançado.

Pudera alguém coroar  a luz no medo
e partir antes, muito antes, cedo
bem junto aos ventos de uma primavera

E desde então chuva e frio, o enredo
de um calendário que se fez brinquedo
pulando etapas que não mais tivera...

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