sexta-feira, 12 de março de 2010

À minha musa

Lês os tolos versos que te escrevo
com o coração a ouvir baixinho
a canção ternura, a canção carinho
que neles a te ofertar me atrevo.

Sentes na maciez da pétala caída
o suave perfume de aroma agreste
e a naturalidade que ao poema deste
além da grande paz nele contida.

Vês nos versos que invadem o espaço
o teu perfil formado no regaço
da inspiração tênue que ele alinha.

Do infinito a luz a terra espreita
Tal qual meu sonho que de ti aceita
a sua própria vida, musa minha.

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