sexta-feira, 12 de março de 2010

Um sopro de vida, apenas.

Mais que o riso, mais que a prece
Queria que tu me desses
Um sopro da vida que sobra em ti
Não precisa mais que tanto
P'rá recuperar todo encanto
Da vida que falta em mim.

Se deres o que te peço
Do zero ao tudo, recomeço
Na vida que estará em mim.
Ao contrário, deves saber
Condenas-me a morrer
Por falta do que sobra em ti.

2 comentários:

  1. Conheço o poeta Itagiba de longa data. Alma nobre e gentil que sabe transformar o cotidiano da vida em profundos e reflexivos poemas.
    A figura representando a sua imagem é perfeita. Parabéns ao autor.

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  2. Psiu, psiu, poeta Itagiba José, andas sumido,não publicas novos poemas? Aguardo ansiosa!

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