Cansei de borrar meus sonhos com tintas do não fazer
e de irrigar os meus olhos com histórias do pode ser.
Cansei de viver na lua minguante do não viver,
pisar na febre das ruas do bem-querer, mal-querer,
da guerra do dia-a-dia pintada de insensatez,
de querer ser meio-dia na noite desse talvez.
De germinar egoísmo, cansei de morrer semente,
quero agora o ativismo de viver todo o presente,
tropear saudades, quimeras, abrir cancelas de aurora,
deixar de só ser espera, querendo e fazendo agora!
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