Antes, embala os rumos do agora
pela destreza dos ventos
e não te envergonhes de ser criança
eis que é duro deixar de sê-lo
e nada se acrescenta quando,
exceto que tudo se perde.
Não me julgues pior do que sou,
nem envenenes meu pecado
com o mal que não tenho.
As questões se bifurcam
desdobrando estradas e vias
sequer sonhadas ou queridas,
levando-nos aos mistérios
de amanhãs insuspeitados
e a presença do inusitado
determina, no bailado da vida,
a extensão do palco medido
nos milímetros da corda bamba.
Logo ali ... o inferno!
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