Andar e dizer com o corpo
a prece dos insensatos,
assim te vêem, embora inocente
em tuas perguntas e anseios,
de todas as respostas escondidas.
Caminhas na leveza do firme pensar
enquanto a beleza descansa
os homens doidos por não ter senso
pensam demônios, luxúria
e escapam simplistas por olhares vagos.
E quando andas, no andar sinuoso
sem perceber ou pressentir,
o terremoto que teu corpo causa
os torcicolos que teu andar realiza.
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