sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mutante

Sou tão velho quanto o tempo
e tão novo quanto a eternidade.
Não sou a medida cronológica
que querem me atribuir;
não me divido em partes
sou um todo! E com essa responsabilidade
a cada instante me renovo,
me transformo em mais eu mesmo.

A todo instante me submeto
ao teste de viver; renasco
em cada esperança, após morrer
em cada decepção; com isto,
sou velho e moço, simultaneamente
e misturo minha finitude
com o infinito de minha própria extensão.
Eu!

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